Ainda há mistério no comovente caso do menino Marcelinho.

Impossível não se impressionar com o homicídio de uma família inteira, no qual o principal suspeito é Marcelo Pesseghini, um adolescente de 13 anos que segundo vizinhos e familiares era um garoto tímido e carinhoso. É difícil acreditar que tenha sido esse menino aparentemente frágil que matou o pai, a mãe, (ambos PMs), a avó e a tia, na madrugada de Domingo (04/08) para Segunda (05/08) dentro de sua própria residência, em São Paulo (SP), enquanto, segundo a polícia, todos dormiam e que, após o crime, tenha frequentado a aula normalmente, antes de voltar pra casa e suicidar-se.

E é exatamente por isso que o caso tem causado imensa comoção no país inteiro, inclusive em nossa região. Aqui já estamos acostumados com inúmeros crimes entre familiares. Entre eles, o caso da mãe que após queimar seu bebê tentou jogá-lo de um barranco, em Ilhéus, na tentativa de levá-lo a óbito. Felizmente seu plano falhou e a criança foi levada para o Conselho Tutelar. 

Apesar de crimes desse tipo serem frequentes na região, faz algum tempo que não vemos algo tão chocante como o caso Marcelinho. 

De qualquer maneira o crime ainda não foi esclarecido, pois não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do garoto e as câmeras de segurança que filmaram o carro da família estacionando em frente a escola do garoto, sendo supostamente dirigido pelo menor, não o identificaram como o motorista, mas a investigações prosseguem e o sentimento que fica em todos é de esperança, a fim de que na solução do caso não tenhamos que confirmar as suspeitas de que alguém tão jovem tenha cometido um crime tão frio e brutal.